Uma lei recente exige que todos os hospitais públicos ofereçam, de graça, o Teste da Orelhinha. Mas no DF, a Secretaria de Saúde estima que vai demorar dois anos para cumprir a lei.
Dos 4,5 mil bebês que nascem por mês nos hospitais públicos do DF, apenas 250 fazem o Teste da Orelhinha. O filho da dona-de-casa Maria Valdirene Dutra, por exemplo, não passou pela avaliação que pode descobrir mais cedo problemas auditivos.
“Lá no hospital disseram que eu teria que marcar uma consulta e fazer o exame no particular porque não se faz no público. Acho que está errado, estão sonegando um direito do povo”, fala a mãe.
Uma lei federal publicada em agosto torna obrigatório o teste em todos os bebês recém-nascidos em maternidades e hospitais públicos. Mas falta o Ministério da Saúde fixar prazos para a adequação à lei.
Hoje no DF, o Teste da Orelhinha é oferecido apenas a recém-nascidos com riscos de problemas auditivos, como os que que tiveram nascimento prematuro e com baixo peso. Fora isso, para solicitar o exame, somente com um pedido do médico.
“Fazemos o teste se há pais, tios ou primos do bebê que nasceram surdos. Todos os bebês que passaram pela UTI neonatal, que apresenta alguma síndrome, alguma deformidade craniofacial, peso ao nascimento menor do que 1,5 quilo, vão fazer o Teste da Orelhinha”, indica Aline Silvestre, da Secretaria de Saúde.
A secretaria estima que vai demorar dois anos para oferecer o exame a todas as crianças. “Temos várias dificuldades com recursos humano, são poucos fonoaudiólogos”, afirma Aline.
Atualmente, sete fonoaudiólogos trabalham na triagem dos hospitais, mas desempenham outras funções. De acordo com a Secretaria de Saúde, são necessários 17 profissionais para que a rede pública possa oferecer o teste.
“Lá no hospital disseram que eu teria que marcar uma consulta e fazer o exame no particular porque não se faz no público. Acho que está errado, estão sonegando um direito do povo”, fala a mãe.
Uma lei federal publicada em agosto torna obrigatório o teste em todos os bebês recém-nascidos em maternidades e hospitais públicos. Mas falta o Ministério da Saúde fixar prazos para a adequação à lei.
Hoje no DF, o Teste da Orelhinha é oferecido apenas a recém-nascidos com riscos de problemas auditivos, como os que que tiveram nascimento prematuro e com baixo peso. Fora isso, para solicitar o exame, somente com um pedido do médico.
“Fazemos o teste se há pais, tios ou primos do bebê que nasceram surdos. Todos os bebês que passaram pela UTI neonatal, que apresenta alguma síndrome, alguma deformidade craniofacial, peso ao nascimento menor do que 1,5 quilo, vão fazer o Teste da Orelhinha”, indica Aline Silvestre, da Secretaria de Saúde.
A secretaria estima que vai demorar dois anos para oferecer o exame a todas as crianças. “Temos várias dificuldades com recursos humano, são poucos fonoaudiólogos”, afirma Aline.
Atualmente, sete fonoaudiólogos trabalham na triagem dos hospitais, mas desempenham outras funções. De acordo com a Secretaria de Saúde, são necessários 17 profissionais para que a rede pública possa oferecer o teste.